terça-feira, 19 de abril de 2011

Princípio das Relações Humanas

 
 
 

Postado por: Alessandro Sanchez

Inevitavelmente, em qualquer profissão e quase em qualquer outra atividade, o ser humano necessita estar em relacionamento com seus semelhantes.

Quando este relacionamento é harmonioso, contributivo, espontâneo, gera-se satisfação e progresso.

Ao contrário, quando é conflituoso, surgem obstáculos aos desenvolvimentos das atividades, gerando “emperramento” nos propósitos a alcançar.

Mas o que são “relações humanas”?

É a arte do relacionamento humano, que surge quando dois ou mais indivíduos se encontram. Desta forma, num ambiente de trabalho, em que duas pessoas partilham idéias e tarefas, gera-se um convívio que poderá resultar em cooperação, em atritos, comparações, etc.

Para quê estudar relações humanas?

A fim de minimizar os entraves nas relações pessoais e permitir que haja maior satisfação das pessoas envolvidas no processo de convivência.

Há dois tipos de relações humanas:

1. Comunicação interpessoal: é o relacionamento entre pessoas, caracterizada através dos eventos ou acontecimentos que se verificam no lar, na escola, na empresa, na igreja, etc.

2. Comunicação intrapessoal: é a comunicação que mantemos conosco mesmo. É o diálogo interior. Exemplos: oração, meditação, etc.

Neste capítulo, o autor estará determinado em analisar e desenvolver a comunicação interpessoal, especificamente voltado à gestão de pessoas, abordando o tema de forma não acadêmica, mas na prática, permitindo assim uma assimilação mais rápida deste assunto por qualquer pessoa.

Verificamos algumas ações de relacionamentos com pessoas, uns benéficos e outros maléficos:


AÇÕES NEGATIVAS:

COMODISMO: torna tudo “morno” e sem sal

JULGAMENTO: destrói imediatamente qualquer relacionamento

IRRITAÇÃO: transfere a carga de algo errado para outra pessoa

LEVIANDADE: desconsidera que os outros têm sentimentos e preocupações

MENTIRA: acaba com a confiança entre duas pessoas

CRÍTICAS: forma uma “muralha da China” nos relacionamentos



AÇÕES POSITIVAS:

ACEITAÇÃO: compreende que as pessoas são falhas e precisam de ajuda

OUVIR: permite entender os sentimentos dos outros

PACIÊNCIA: permite suportar uns aos outros

ELOGIAR: auxilia nos laços de simpatia mútua

INTERESSAR-SE: mostra a outra pessoa que ela pode “contar conosco”

SORRIR: o exercício mais relaxante e simpático que Deus criou


Vamos analisar porque todos nós temos a ganhar com a melhoria de nossos relacionamentos e diversas formas de fazê-lo.

Reflexões:


1. "Antes de criticar alguém, pesquise porque a pessoa agiu/age daquela forma"

2. "Entender porque as pessoas agem de determinada forma não é concordar com suas atitudes"

3. "Relacionar-se com outros custa nosso tempo e paciência. Mas vale a pena, porque nós nos tornamos mais úteis aos nossos semelhantes."



“EMPATIA” e ESTILO DE COMUNICAÇÃO



A seguir, as conclusões que chegou um grupo de psicólogos, num treinamento de Relações Humanas:



1. Grande parte do nosso trabalho é feito por meio do contato com os outros, quer como indivíduos, quer como grupo.

2. A eficiência em lidar com outras pessoas, é muitas vezes prejudicada pela falta de habilidade, de compreensão e de trato interpessoal.

3. As pessoas que têm mais habilidade em compreender os outros e traquejo interpessoal são mais eficazes no relacionamento humano.

4. A experiência tem comprovado que as pessoas podem aprender e aperfeiçoar a sua habilidade em compreender os outros e a si próprias, adquirindo traquejo nas relações interpessoais.

Às vezes nós não compreendemos por que temos certos tipos de comportamentos ou atitudes. Não tentamos verificar que isso pode acontecer, por que temos dentro de nós conflitos que não conseguimos resolver. Esses conflitos íntimos impedem nossa maneira eficiente de agir.

Exemplo: o chefe “briga” com o subordinado, porque o patrão exige “eficiência” da equipe.

Se as pessoas descobrem como agem, por que agem e tentam descobrir maneiras para compensar tais comportamentos, isso as ajudará a agir com mais eficiência no relacionamento interpessoal e na compreensão intrapessoal.

A compreensão dos outros (um dos aspectos mais importantes nas Relações Humanas) é a aptidão para sentir o que os outros pensam e sentem, sem portanto, envolver-se com tais sentimentos. Esta aptidão denomina-se empatia.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Brasil entra na lista dos 10 maiores destinos de investimentos

Postado por: Alessandro Sanchez

Créditos: Por Jamil Chade, de O Estado de S. Paulo, estadao.com.br, Atualizado: 17/1/2011 15:31




O Brasil já registra uma taxa de expansão de investimentos vindos do exterior superior à de Pequim e, pela primeira vez, está entre o dez maiores destinos de investimentos no mundo, superando tradicionais economias como Japão e Itália e quase se igualando à Alemanha. Os dados, divulgados pela Conferência da ONU para o Comércio e Desenvolvimento (Unctad), confirmam uma transformação profunda na economia mundial. Pela primeira vez na história, os países emergentes receberam mais investimentos que os países ricos, que ainda vivem as incertezas da recuperação, alta taxa de desemprego e turbulências no mercado financeiro.

Em expansão, a economia brasileira seguiu o mesmo caminho de outros emergentes. Estrangeiros aumentaram as compras de empresas brasileiras entre 2009 e 2010, deixando no País um volume superior de recursos ao que gastaram na China e duas vezes superior às aquisições mundiais na França. Esses dados foram amplamente inflacionados pela transação da Telefónica no mercado nacional.



No geral, os investimentos no mundo estiveram estagnados em 2010, somando apenas 0,7% a mais do que em 2009, o ano da crise. No ano passado, os investimentos mundiais somaram US$ 1,12 trilhão, contra US$ 1,11 trilhão em 2009. Mas essa estagnação ocorreu principalmente por conta dos países ricos, que registraram uma queda de 7% no fluxo de investimentos em 2010. A Europa registrou uma queda de 22% nos investimentos recebidos, contra uma contração de 83% no Japão.
 
Países como a Irlanda sofreram uma queda de 66% no fluxo de investimentos, contra 20% na Dinamarca, 55% em Luxemburgo e 38% de queda na Grécia. Nos Estados Unidos, o país recebeu 43% a mais de investimentos em 2010, comparado a 2009. Mas isso significou apenas uma recuperação modesta em relação a dois anos de quedas profundas. A economia americana, apesar de receber investimentos, terminou 2010 com um volume equivalente apenas a metade do que recebia há três anos.

Emergentes

A grande transformação, porém, ocorreu nos países emergentes. Juntas, essas economias receberam em 2010 mais de 53% de tudo que foi investido no mundo e tiveram uma expansão de 10%. 'Essa é a primeira vez na história que isso ocorre', afirmou James Zhan, diretor do Departamento de Investimentos da Unctad.

Em 2010, os países ricos receberam US$ 527 bilhões em investimentos estrangeiros. Já os emergentes e economias em transição receberam US$ 596 bilhões. O Brasil somou US$ 30,2 bilhões em 2010, 16,3% acima dos níveis de 2009 e com uma expansão bem superior aos 9,7% de crescimento dos países emergentes. O Brasil também registrou uma expansão de investimentos bem acima dos 6,3% registrados pela China e mesmo superior ao total das economias asiáticas, em 10%.
 
Para Zhan, dois fatores contribuíram para que o Brasil tivesse um bom desempenho. O primeiro deles foi a busca de empresas estrangeiras por atuar no mercado brasileiro e tirar proveito dos benefícios da expansão da economia. Empresas de alimentos e bebidas têm sido algumas das maiores promotoras de investimentos, além do setor de serviços.

Um dos sinais desse interesse internacional pelo Brasil pode ser visto diante do desembarque massivo de empresas em busca não apenas de abrir sua produção no País, mas de comprar companhias locais já instaladas. Em 2009, o Brasil havia sofrido um 'desinvestimento' de US$ 1,4 bilhão, com estrangeiros vendendo empresas locais. Em 2010, multinacionais deixaram no País US$ 9,4 bilhões. A Telefónica e sua compra no mercado brasileiro foi a grande responsável pelo salto. Em termos absolutos, o Brasil somou recursos em aquisições superiores aos da China e da maioria dos países asiáticos.
 
Outro fator é a busca por recursos naturais no Brasil, com a exploração de petróleo, mas também a alta nos preços de minérios e mesmo de terras agrícolas. Nesse caso, não são apenas empresas europeias e americanas que buscam ganhar espaço. A chegada de companhias chinesas tem sido um fator constante na economia nacional.
 
Investimento total

Em termos totais de investimentos, o Brasil aparece na décima colocação mundial em 2010, três posições acima de sua classificação em 2009. A liderança é ainda dos Estados Unidos, que receberam US$ 186,1 bilhões no ano passado. Em segundo lugar vem a China, com US$ 101 bilhões em investimentos. 'Pela primeira vez, a China passa a marca dos US$ 100 bilhões', afirmou Zhan.

Em terceiro vem Hong Kong, com US$ 62 bilhões. Juntos, China e Hong Kong quase se igualariam ao volume de investimentos recebido nos Estados Unidos. A quarta posição é da França, com US$ 57 bilhões recebidos, US$ 2 bilhões inferior a 2009. Bélgica, Rússia, Cingapura e Alemanha completam o ranking.

O Brasil, porém, subiu da 13ª posição para a 10ª, superando a Índia, país que vem declarando ser o novo polo de crescimento mundial. O Brasil também superou a Itália, que registrou uma queda de investimentos de um terço em apenas um ano. Holanda e Luxemburgo também foram superados pelo Brasil, que há quatro anos lidera o volume de investimentos na América Latina, superando o México.

A América Latina também se beneficiou da busca por recursos naturais. A região registrou uma expansão de 21,1% na chegada de investimentos, para um total de US$ 141,1 bilhões. Estrangeiros ainda usaram US$ 32 bilhões para comprar empresas na região, uma alta em comparação aos US$ 4,4 bilhões de desinvestimentos em 2009.
 
Com o cobre, o Chile viu uma expansão de 18% nos investimentos no País, contra 44% no Peru. O México também se beneficiou da volta do crescimento nos Estados Unidos e viu investimentos em alta de 52%. Os investimentos para a Argentina também subiram. Mas o país hoje despencou no ranking e recebe menos recursos na região que Peru, Chile, Colômbia e México.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Um quinto da geração Y já chefia equipes - Jovens têm pressa de prosperar, mas não pensam em trocar de emprego, diz pesquisa:

Postado por: Alessandro Sanchez
Créditos: Renata Gama - O Estadao de S.Paulo




Quando os primeiros representantes da geração Y começaram a entrar no mercado de trabalho há cerca de 10 anos, as empresas começaram a ter de conviver com uma nova visão. Bem informados, questionadores e com sede de subir na carreira, esses jovens desafiaram lideranças e foram chamados (e ainda hoje são) de ansiosos, infiéis e insubordinados.

A partir deste ano, essa geração começa a chegar aos 30 anos de idade. Após uma década de convívio com esses jovens no trabalho, alguns mitos podem ser desfeitos e algumas verdades, comprovadas. Pesquisa da consultoria de gestão Hay Group feita com mais de 5,5 mil jovens mostra que, sim, os nascidos a partir da década de 80 têm mesmo muita pressa de subir na carreira. Aliás, dos entrevistados, 18% já são chefes.

"Falar da geração Y não é mais falar do trainee, é falar de uma boa parte dos gestores das empresas que multiplicam seus valores aos seus subordinados", diz Flavia Leão Fernandes, consultora do Hay Group. "É estratégico entender essa geração."
 
De estagiário na AgênciaClick, de publicidade, para chefe de uma equipe técnica de 14 pessoas, Marco Gomes levou só um ano. Dois anos depois, aos 21, saiu da empresa para montar a sua própria agência, a boo-box, especializada em marketing para redes sociais, que emprega outros 20 jovens. A mudança ocorreu depois que Gomes idealizou em casa um sistema de vendas inteligente, que fez sucesso na internet, foi elogiado no site TechCrunch e atraiu a atenção de investidores.
 
Apesar da virada, ele diz que não era do tipo que pula de emprego. "Naquela época, outras agências cobiçavam não só a mim, mas a equipe inteira. Eu era assediado, em especial, por ser líder de uma equipe importante. Mas não saía por vários motivos, principalmente pelo ambiente, que era muito legal."
 
Guilherme Rios, gerente de projetos da E.Life, que monitora mídias sociais, está há três anos na empresa. E, apesar de ter recebido algumas propostas, até agora não quis sair. "A gente é bem seduzido pelos concorrentes para levar o segredo da empresa. Mas, mesmo com salários maiores, eu não topei. Eu só seguiria em frente se tivesse um desafio maior e a possibilidade de crescer mais rápido."
 
Essas histórias ilustram mais um dado da pesquisa. Ao contrário do que se pensa, a maioria dos jovens não pretende deixar seu empregador: 63% querem permanecer no atual trabalho por cinco ou mais anos. Apenas 5% têm planos de sair em um ano. Mas a fama de fujões inibe o investimento nesse pessoal, pois muitas empresas têm medo de perdê-los para a concorrência e gastar dinheiro em vão. "Essa é uma geração vista como um pouco ingrata", explica Flavia, do Hay Group. No entanto, o levantamento mostra que, quando há investimento, a retenção aumenta. Para 93%, quanto mais a empresa investe neles, mais eles desejam continuar no emprego.
 
Evolução. Para Flavia, eles estão mais leais porque as empresas compreenderam os jovens e aprenderam a lidar com eles. "Os líderes enxergaram nessa geração um problema e começaram a buscar informações e se tornaram mais abertos ao diálogo. E a geração, com sua capacidade de adaptação, foi entendendo melhor os ambientes corporativos e o que é esperado dela."
 
Renata Filippi Lindquist, sócia-diretora da Mariaca, especializada em gestão de capital humano, enxerga o mesmo movimento. "As empresas já perceberam que têm de estar mais próximas desses jovens, que precisam fazer mais avaliações de troca de expectativas, trazê-los para mais perto da estratégia." Pela pesquisa, o plano tem dado certo: 71% dos jovens dizem que os valores da empresa estão alinhados aos seus.
 
Para ela, os jovens também evoluíram nessa relação. "A geração Y vem amadurecendo. Vejo uma diferença muito grande ao conversar hoje com um jovem de 28 anos. Vejo uma carreira mais consistente. Eles estão mais conscientes de que, para serem líderes, precisam ter mais bagagem. " Porém, a inquietação permanece. "Se não estiverem muito satisfeitos, eles vão embora sem pestanejar. Se as empresas não tiverem mecanismos de retenção, eles vão sair."


 


COMPORTAMENTO DA GERAÇÃO Y

Verdades
 

Têm pressa de subir na carreira: 18% ocupam cargos de gestão
 
Apreciam o diálogo aberto: 74% afirmam ter boa relação com a chefia
 
Escolhem onde trabalhar de acordo com os valores da empresa: 71% dizem que os

valores da empresa estão alinhados aos seus próprios valores pessoais
 
Mitos

São infiéis: 63% querem permanecer no atual emprego por cinco ou mais anos; apenas 5% pretendem sair em um ano

Não vale a pena investir neles: para 93%, quanto mais a empresa investe em sua

formação, mais desejam continuar no emprego

São insubordinados e difíceis de liderar: 75% confiam no seu superior